Feridas que não cicatrizam: quando podem indicar um problema circulatório

A insuficiência venosa crônica é a dificuldade do organismo em levar o sangue de volta ao coração no processo de circulação. Essa condição pode ter consequências como feridas chamadas de úlceras varicosas.

Por isso, é importante redobrar a atenção sobre essas lesões, já que a dificuldade de cicatrização pode indicar a presença de uma doença circulatória. Como não é qualquer ferida que indica um problema mais grave, é preciso conhecer os sintomas e manter o acompanhamento médico para evitar complicações.

Tendo isso em mente, produzimos um conteúdo completo para orientar você sobre como saber se feridas devem ser motivo de preocupação e como proceder em cada caso. Saiba mais!

Feridas que não cicatrizam: o que podem ser?

Primeiramente, é importante conhecer quais podem ser as causas de feridas que não cicatrizam. A circulação sanguínea está fortemente ligada à cicatrização, influenciando diretamente na recuperação de machucados.

Quando surgem problemas circulatórios, a região das pernas pode sofrer com o acúmulo de líquido e a falta de oxigenação, atrasando ou até mesmo impedindo a recuperação do tecido.

Pequenas lesões são normais até certo ponto, mas passam a ser motivo de preocupação quando se tornam persistentes, seja pela frequência, quantidade ou dificuldade de recuperação.

As úlceras venosas costumam aparecer em locais afetados pela insuficiência de veias importantes das pernas, como as veias safenas magnas e parvas, na região do tornozelo. Essas feridas podem surgir após pequenos traumas ou até mesmo de forma espontânea, sem causa aparente.

Quando se preocupar com feridas?

Para começar, existem fatores de risco que aumentam a chance do aparecimento das úlceras. Os principais são sedentarismo e sobrepeso ou obesidade, que causam problemas para o fluxo sanguíneo, principalmente quando somados a outros hábitos negativos, como o tabagismo e o consumo de álcool.

Além dessas condições, alguns sinais indicam que as feridas podem ser sintomas de uma condição mais grave, e por isso é necessário ficar atento em relação a eles. Os principais são:

  • Ferida que continua aberta após semanas;
  • Inchaço nas pernas;
  • Sensação de peso ou cansaço;
  • Dor constante;
  • Prurido (coceira);
  • Alterações na cor da pele;
  • Saída de secreção.

Se algum desses sintomas aparecer, é recomendado consultar um cirurgião vascular de confiança o quanto antes.

Como é feito o diagnóstico?

Para obter um diagnóstico e entender o que está causando as feridas, o médico pode indicar exames que variam de acordo com a condição do paciente e com os próprios sintomas.

Exames de sangue são frequentemente indicados nesses casos. Por meio deles, é possível verificar se há algum tipo de infecção ou indícios de uma doença como diabetes, condições que podem dificultar a cicatrização.

A avaliação da circulação sanguínea também é essencial, incluindo a possibilidade de medição da pressão arterial e da indicação do doppler venoso.

Tratamentos para feridas que não cicatrizam

É importante destacar que o fechamento das feridas não é o único objetivo. A cicatrização é parte do processo de recuperação, mas a causa precisa ser descoberta e devidamente tratada.

Geralmente são recomendadas ações em conjunto, como o cuidado com o local da ferida por meio de limpeza e curativos, o uso de medicamentos prescritos pelo médico e a terapia compressiva, feita com o auxílio de bandagens, para melhorar o retorno venoso.

Em casos mais graves, podem ser indicados procedimentos cirúrgicos para a correção de varizes ou a retirada de tecido danificado. De qualquer forma, o mais importante é manter o acompanhamento com um médico que possa dar orientações precisas sobre cada etapa do tratamento.

Trate feridas na perna com o Dr. Fábio Rocha

O Dr. Fábio Rocha é um angiologista e cirurgião vascular formado pela USP-Ribeirão Preto. Com sua qualificação e eficiência, ele é um profissional completo e preparado para acompanhar a sua saúde vascular.

Adepto da Slow Medicine, o atendimento é feito priorizando as necessidades do paciente, com calma e empatia.

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