Trombose: o que é e quais são os tipos?

Conforme o Ministério da Saúde, trombose é o nome que se dá a um coágulo dentro de um vaso sanguíneo que impede a circulação de fluir normalmente. Essa condição, bastante comum, tem maior chance de acontecer após uma cirurgia, durante ou após uma gravidez, entre outras situações.

Pode ser assintomática ou apresentar sintomas como inchaço, dor, vermelhidão e sensação de calor no local afetado. Para evitar complicações, que ocorrem quando o coágulo se solta e é movido na corrente sanguínea, é fundamental contar com um acompanhamento especializado.

O blog do Dr. Fábio Rocha preparou um conteúdo completo para informar você sobre quais são os tipos de trombose e como prevenir a doença. Continue a leitura para saber mais!

Quais são os tipos de trombose?

Em linhas gerais, a trombose é dividida em dois tipos: venosa e arterial. A primeira é a mais comum e afeta as veias, que são responsáveis por levar o sangue de volta ao coração. O fluxo sanguíneo delas é mais lento em relação às artérias, motivo pelo qual os coágulos são mais comuns.

Ainda, há uma subdivisão entre as tromboses venosas. Elas podem ser superficiais, que aparecem em veias próximas à superfície da pele, ou profundas, quando o coágulo ocorre em veias localizadas em uma profundidade maior.

Já a arterial é mais rara e ocorre nas artérias, que são as responsáveis por transportar o sangue oxigenado do coração para o restante do corpo. Por essa razão, é mais grave que a trombose venosa e pode anteceder um AVC, por exemplo, requerendo atenção dobrada.

E os tipos mais específicos da doença?

Além da definição geral de trombose venosa e arterial, há tipos mais específicos da doença. Confira:

Trombose pulmonar

Também conhecida como tromboembolismo pulmonar, a trombose pulmonar acontece quando o coágulo se desprende e é levado até o pulmão. É um caso que requer um tratamento especializado, rápido e eficaz.

Os principais sintomas da condição são falta de ar e dor repentina na região do tórax. Essa condição acomete principalmente quem passou recentemente por cirurgias ou tratamento de lesões graves.

Trombose hemorroidária

Nesse caso, uma hemorroida causa um coágulo, fazendo com que um nódulo dolorido e com inchaço apareça na região do ânus. Apesar do grande desconforto, não é tão grave quanto uma trombose venosa profunda, já que não vai para outras partes do corpo.

É mais comum em pessoas que já têm histórico de veias dilatadas nessa região do corpo.

Trombose cerebral

A trombose venosa cerebral é um tipo raro de AVC que consiste na formação de coágulos nas veias do cérebro. Câncer, obesidade, gravidez e trombofilias, que são doenças que aumentam a coagulação do sangue, são fatores que podem causar a condição.

Trombose coronária

A trombose coronária afeta, como o nome já diz, as artérias coronárias, que são as que levam sangue e oxigênio ao músculo cardíaco. Quando esse fluxo é interrompido, o principal sintoma é uma dor intensa no peito, podendo se estender ao braço esquerdo.

A aterosclerose, que é uma doença inflamatória que afeta as artérias, é um dos principais fatores para desenvolver a condição.

Trombose renal

Também é um tipo raro de trombose venosa e afeta os rins, quando um coágulo afeta uma ou as duas veias renais. A doença pode lesionar os rins e causar a insuficiência renal, de forma que deve ser tratada o mais rápido possível.

Geralmente afeta pessoas que têm histórico de problemas nefrológicos, tais como o câncer no rim. Entre os sintomas, estão a dor na lombar e a presença de sangue e diminuição da quantidade de urina produzida.

Trombose intestinal

Na trombose intestinal, o coágulo diminui ou interrompe a circulação de sangue no intestino. Pode ser causado por outras condições que afetam o intestino, inclusive o câncer.

Os sintomas são dor no abdômen, sensação de inchaço na barriga, febre e diarreia. A doença pode ser curada, mas assim como é em outros casos de trombose, precisa de agilidade e eficiência no diagnóstico e no tratamento.

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Para prevenir e tratar a trombose, ou outras doenças vasculares, faça o acompanhamento com o Dr. Fábio Rocha, angiologista e cirurgião vascular formado pela USP-Ribeirão Preto.

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