Mulheres grávidas e no puerpério (período após o parto que dura em média seis semanas) têm mais chances de desenvolver trombose.
Segundo a Associação Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), a incidência da doença é de cinco a seis vezes maior do que nas mulheres que não estão no período gestacional. No pós-parto, também podem ser maiores.
Se não tratada a tempo, o quadro pode evoluir para uma embolia pulmonar, quadro grave que corresponde a 10% das mortes de mães após o nascimento do bebê.
Mas por que gestantes e puérperas têm mais chances de desenvolver trombose? Você vai descobrir neste texto.
A trombose ocorre quando se formam trombos (coágulos) em veias e vasos sanguíneos que bloqueiam o fluxo de sangue e podem causar inchaço e dor na região.
Quando atinge veias mais superficiais é chamado de tromboflebite superficial. Se for em veias mais profundas, acontece a trombose venosa profunda.
Se não tratada a tempo, a trombose pode evoluir para uma embolia.
Pode acontecer de o coágulo (ou parte dele) se desprender, ser transportado pela corrente sanguínea e se fixar em outras partes do corpo como cérebro, pulmões, coração ou em outra área, levando a lesões graves. A esse processo se dá o nome de embolia.
Uma gestante sofre alterações hormonais para preparar o corpo para o crescimento e nascimento da criança.
Durante a gestação, ocorre aumento do volume sanguíneo na mulher, alterações hormonais que interferem no funcionamento adequado das veias e também da coagulação sanguínea, e por fim, com o passar dos meses, o bebê vai crescendo, e com isto, comprimindo as veias de drenagem das pernas. Tais fatores combinados resultam em um risco significativamente aumentado de trombose venosa.
Dor, vermelhidão, sensação de calor nas pernas e inchaço são sintomas de que algo não vai bem na circulação das pernas.
É importante procurar ajuda médica quando os primeiros sintomas surgirem!
O cirurgião vascular pode indicar uma ultrassonografia Doppler, exame feito para avaliar o fluxo de sangue e verificar se existem coágulos nas pernas.
Em caso de suspeita de embolia pulmonar, pode ser pedida uma tomografia computadorizada (TC). A TC é feita com uma injeção de contraste na veia. É um procedimento relativamente seguro durante a gravidez.
Se mesmo assim, o diagnóstico de embolia pulmonar for incerto, o médico pode solicitar uma angiografia pulmonar (a angiografia dos vasos sanguíneos do pulmão). O cirurgião vascular faz uma pequena incisão, geralmente, na virilha ou, às vezes, no braço e insere um cateter até que ele chegue a uma artéria no pulmão. Assim que o cateter estiver no lugar, aplica-se contraste para delinear os vasos sanguíneos nos pulmões e radiografias são tiradas depois disso.
O tratamento escolhido varia de paciente para paciente, de acordo com o histórico de cada pessoa.
Pode ser feito uso de medicamentos anticoagulantes, inclusive no período de amamentação.
Também é indicado o uso de meias compressivas e atividades físicas. O cirurgião vascular é quem vai definir qual o melhor tratamento para a paciente.
Claro que sim! Manter-se bem hidratada, praticar atividade física de forma moderada, ter uma alimentação balanceada, deitar com as pernas elevadas e fazer o acompanhamento com um cirurgião vascular ajudam a minimizar os riscos de trombose nessa fase da vida.
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