As varizes podem ser mais que um incômodo estético, muitas vezes indicando um problema de saúde que precisa de atenção especializada. O que poucas pessoas sabem é que o tratamento dessas veias doentes pode variar bastante, desde opções de tratamentos não invasivos até procedimentos cirúrgicos mais complexos.
A escolha do método ideal depende de fatores como o estágio da doença, os sintomas e a saúde geral do paciente. Por isso, é fundamental entender as diferenças entre os tratamentos invasivos e não invasivos, além de como cada abordagem pode impactar na recuperação e nos resultados.
Optar pelo tratamento certo envolve mais do que simplesmente eliminar as veias visíveis. A decisão precisa levar em consideração a causa das varizes e a possibilidade de evitar o retorno do problema.
Neste texto, você irá entender as principais diferenças entre os tratamentos.
Os tratamentos não invasivos são frequentemente indicados para pacientes com casos leves de varizes ou para aqueles que preferem evitar cirurgias.
Um dos métodos mais populares é a escleroterapia, que envolve a injeção de uma solução diretamente nas veias afetadas, fazendo com que elas se fechem e sejam absorvidas pelo corpo ao longo do tempo. Este procedimento é simples, feito em consultório e, normalmente, não requer tempo de recuperação significativo.
Outra opção não invasiva amplamente utilizada é a terapia de compressão, que usa meias de compressão para melhorar a circulação nas pernas e aliviar os sintomas, como dor e inchaço. Este tipo de tratamento é uma excelente escolha para pessoas que desejam evitar intervenções diretas nas veias. No entanto, ele não remove as varizes, apenas ajuda a controlar os sintomas e a prevenir o agravamento da condição.
O uso de cremes tópicos também é bastante comum para quem procura uma alternativa menos invasiva. Esses cremes prometem melhorar a circulação e reduzir o inchaço, mas os resultados geralmente são temporários e limitados. Embora possam oferecer algum alívio estético e sintomático, os cremes não tratam a raiz do problema.
Em casos mais graves de varizes, os tratamentos não invasivos podem não ser suficientes, exigindo intervenções mais diretas e eficazes. Nesses casos, entram em cena os tratamentos invasivos.
A cirurgia de remoção de veias, conhecida como flebectomia, é uma das opções mais tradicionais. Durante esse procedimento, as veias problemáticas são removidas com pequenas incisões. A recuperação pode ser um pouco mais prolongada em comparação aos métodos não invasivos, mas a eficácia do tratamento é alta, especialmente para varizes maiores.
Outra técnica moderna e amplamente utilizada é a ablação a laser, um método minimamente invasivo que utiliza energia térmica para fechar as veias varicosas. O procedimento é realizado com a inserção de uma fibra de laser na veia doente, que é aquecida e selada, permitindo que o corpo a reabsorva ao longo do tempo. Comparado à cirurgia tradicional, a ablação a laser oferece uma recuperação mais rápida e menos incômoda, sendo uma excelente alternativa para quem precisa de resultados mais rápidos.
A principal diferença entre tratamentos invasivos e não invasivos é o nível de intervenção no corpo do paciente.
Enquanto os métodos não invasivos oferecem mais conforto e menos tempo de recuperação, eles podem não ser eficazes para varizes de maior gravidade. Já os tratamentos invasivos, embora envolvam maior intervenção, oferecem resultados mais duradouros e podem ser a única solução para casos avançados.
Do ponto de vista da recuperação, os tratamentos não invasivos, como a escleroterapia e o uso de cremes, permitem que os pacientes voltem rapidamente às suas atividades diárias, geralmente sem necessidade de afastamento do trabalho.
Por outro lado, as cirurgias e os procedimentos a laser, apesar de demandarem um tempo de recuperação um pouco maior, são altamente eficazes para a remoção das veias afetadas e apresentam menores chances de recidiva.
Outro ponto importante a ser considerado é o custo. Os tratamentos não invasivos tendem a ser mais acessíveis, enquanto os procedimentos invasivos, como a cirurgia e a ablação a laser, podem ter um custo mais elevado.
No entanto, a escolha do tratamento deve priorizar a saúde e o bem-estar do paciente, considerando os benefícios a longo prazo.
Tanto os tratamentos invasivos quanto os não invasivos apresentam possíveis efeitos colaterais, embora em diferentes intensidades.
Nos tratamentos não invasivos, os pacientes podem experimentar irritações locais, hematomas temporários ou desconforto leve, especialmente após a escleroterapia.
Já nos procedimentos invasivos, como cirurgias ou laser, é comum que haja inchaço, dor moderada e a necessidade de repouso para evitar complicações.
A escolha entre um tratamento invasivo ou não invasivo para varizes depende de vários fatores, incluindo a gravidade da condição, o estilo de vida do paciente e as expectativas em relação ao tratamento.
Cada paciente é único, e o que pode funcionar para um, pode não ser a melhor escolha para outro. Por isso, é importante que os pacientes conversem com especialistas que possam avaliar seu quadro clínico e recomendar o tratamento mais adequado.
O cirurgião vascular, Fábio Rocha, que é adepto da slow medicine, está à disposição para esclarecer dúvidas sobre tratamento de varizes. Para entrar em contato, clique aqui.
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