O período de gestação exige um acompanhamento pré-natal adequado, sendo essencial tanto para garantir o desenvolvimento saudável do bebê quanto para preservar a saúde da mãe. Uma das principais preocupações é quando a mulher possui o diagnóstico de trombofilia antes da gravidez.
Essa condição pode aumentar significativamente o risco de trombose, uma doença caracterizada pela obstrução parcial ou total das veias. Esse risco se eleva na gravidez devido à maior tendência do organismo feminino à hipercoagulabilidade, ou seja, um aumento na coagulação do sangue.
A trombofilia pode levar a complicações sérias tanto para o feto quanto para a gestante. Segundo um estudo do Ministério da Saúde, a incidência desse tipo de condição está presente em 1 a cada 1.000 gestantes.
Veja, no texto a seguir, quais são as principais características da trombofilia e como se prevenir dessa condição.
Ao falar de trombofilia, muitas pessoas imaginam que estamos tratando de uma doença. No entanto, ela é, na verdade, uma condição hereditária ou adquirida:
A trombofilia pode levar à formação de trombos. Estes, por sua vez, podem obstruir as veias, desencadeando quadros de trombose, AVC e embolia pulmonar. Pacientes que já tiveram episódios de trombose apresentam mais chances de desenvolver essa condição na gravidez ou logo após o parto.
Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por mudanças fisiológicas que aumentam naturalmente a coagulação sanguínea — um mecanismo de proteção contra hemorragias no parto. No entanto, em mulheres com trombofilia, esse aumento pode levar à formação excessiva de coágulos.
Uma das complicações provocadas pela trombofilia é o aborto. A formação de coágulos pode obstruir vasos sanguíneos na placenta, comprometendo a oxigenação e a nutrição do feto.
A redução do fluxo sanguíneo pode limitar o desenvolvimento adequado do bebê. As complicações ainda podem provocar a necessidade de antecipar o parto para preservar a saúde da mãe e do bebê.
Vale ressaltar que outros fatores, além da trombofilia, podem aumentar a incidência de trombose, como idade materna avançada, obesidade e antecedentes da doença.
Como vimos, a principal característica da trombofilia é o seu potencial de causar uma trombose. Por isso, as gestantes devem ficar atentas aos principais sintomas.
Um dos sinais mais comuns é a presença de dor em uma determinada região do corpo. Na maioria das vezes, ela se assemelha a uma pressão intensa, mas também pode ser do tipo latejante. Geralmente, apenas o toque na região do trombo já é suficiente para provocar dor.
A doença pode fazer com que a pele fique rígida, como se estivesse esticada. Com o acúmulo de sangue, outro problema que pode surgir é o inchaço. Uma forma de percebê-lo é comparar os dois membros inferiores.
A inflamação e o represamento do sangue também podem contribuir para um aumento da temperatura na região afetada, além de uma vermelhidão característica. Em caso de suspeita, é importante que a paciente busque o atendimento de um cirurgião vascular.
O manejo da trombofilia na gravidez visa prevenir a formação de coágulos e garantir o desenvolvimento saudável do feto. Quando a condição já foi diagnosticada, uma das estratégias envolve o uso de medicamentos anticoagulantes para reduzir o risco de trombose.
O acompanhamento pré-natal também é fundamental para garantir que nada coloque o desenvolvimento fetal em risco.
A gestante deve adotar um estilo de vida saudável, manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios leves e evitar o tabagismo e o consumo de álcool durante o período.
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