Elas são consideradas o segundo coração do corpo humano. E quando algo não vai bem com as panturrilhas, as dores podem surgir e o incômodo é inevitável.
Ao fazer uma atividade física mais intensa, como corrida ou pedalada, o músculo pode ficar tenso e doer. Contudo, as dores podem surgir também por problemas vasculares, como: varizes, trombose e até insuficiência venosa crônica.
Mas fique tranquilo(a) que, neste texto, você vai entender quais as causas das dores nas panturrilhas e o que fazer quando elas surgirem.
As causas de dores nas panturrilhas podem surgir por vários fatores. Entre eles estão: varizes, má circulação, insuficiência venosa crônica, trombose venosa profunda, doença arterial periférica, dor nas panturrilhas durante a gravidez e lesão muscular, podendo causar sintomas como: rigidez local, dificuldade em mover a perna, inchaço, vermelhidão e sensação de queimação.
As varizes surgem quando as veias ficam dilatadas, tortuosas e superficiais com a cor púrpura-azulada. Causam sensação de inchaço, de peso nas pernas, dor nos membros inferiores, dormência, ardência e veias roxas, tortuosas e em relevo.
A Insuficiência Venosa Crônica é uma condição em que o sangue tem dificuldade de retornar dos membros inferiores em direção ao coração. Isso acontece quando as válvulas das veias que direcionam o fluxo sanguíneo das pernas para as veias profundas não funcionam, causando acúmulo de sangue e uma grande pressão nos membros inferiores.
Quando coágulos sanguíneos se formam nas veias mais profundas do corpo, surge a trombose venosa profunda. Os coágulos, também chamados de trombos, podem obstruir ou prejudicar o fluxo sanguíneo nas veias.
Ao falar de Doença Arterial Obstrutiva Periférica é preciso compreender primeiro o que significa aterosclerose, que é o acúmulo de gordura dentro das artérias, que provoca a diminuição parcial ou total do fluxo sanguíneo no ponto onde essa placa de gordura se prende. Com a diminuição do fluxo sanguíneo, por conta da placa de gordura, pode aparecer a Doença Arterial Obstrutiva Periférica.
Nas gestantes, como há elevação no nível de hormônios durante a gravidez, podem surgir edemas ou dilatação de veias, que tendem a aparecer em torno do sexto mês. O volume de sangue aumenta e faz com que os vasinhos fiquem mais visíveis. Em alguns casos, elas não desaparecem sozinhas, precisando de tratamento médico.
O melhor tratamento para cada paciente será definido pelo cirurgião vascular, baseado no histórico de cada pessoa, podendo ir desde mudanças do estilo de vida até intervenções cirúrgicas.
Uma das atitudes é praticar atividade física, pois o exercício melhora a circulação sanguínea. Isso porque aumenta o fluxo de sangue nos vasos e veias que se expandem, tornando o transporte do oxigênio mais eficaz. Meia hora de caminhada por dia já é suficiente.
Outro ponto é manter uma dieta equilibrada e evitar permanecer na mesma posição por períodos prolongados, além de repousar com as pernas elevadas são fatores que melhoram a saúde vascular das pernas e ajudam a evitar dores.
Também é preciso controlar a pressão arterial e os níveis de diabetes e colesterol no organismo. As pessoas que fumam devem abandonar o hábito.
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