Quando iniciamos uma dieta para perda de peso ou controle de alguma doença como o diabetes, é comum pensarmos: é necessário cortar totalmente o açúcar! E ao fazer isso, acabamos por incluir o adoçante artificial em nossa rotina alimentar — muitas vezes, sem mesmo perceber.
Isso porque o adoçante artificial é uma substância química criada para substituir o açúcar (sacarose) com o objetivo de adoçar alimentos e bebidas sem adicionar ou com poucas calorias. Ele é muito comum em alimentos “light” ou “diet”.
Há debates sobre o impacto a longo prazo dessa substância na saúde. A maioria dos estudos científicos indica que, quando consumidos dentro dos limites recomendados, eles são seguros.
No entanto, alguns estudos observam efeitos controversos. Uma pesquisa recente publicada na revista Cell Metabolism apontou que o aspartame, que é este adoçante artificial amplamente presente em refrigerantes diet e doces sem açúcar, pode aumentar os níveis de insulina e favorecer a aterosclerose, condição caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias.
Esse processo inflamatório e silencioso pode, ao longo do tempo, elevar o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e doenças cardíacas.
Os pesquisadores observaram os efeitos em modelos animais, mas os dados reforçam preocupações já existentes sobre o impacto de certos adoçantes na saúde metabólica e cardiovascular.
Para que você possa entender mais sobre essa substância e reconhecer em quais alimentos ela está presente, o blog do Dr. Fábio Rocha preparou um texto exclusivo sobre o tema. Continue a leitura e saiba mais!
Como vimos, o adoçante artificial é um tipo de produto químico criado em laboratório para substituir o açúcar e adoçar alimentos e bebidas, e é bastante usado por quem quer evitar o açúcar.
Ele tem poucas ou nenhuma caloria e costuma ser muito mais doce que o açúcar comum. Ou seja, basta usar uma quantidade bem pequena para adoçar. Alguns exemplos comuns são: aspartame, sucralose, sacarina, acessulfame-K e ciclamato.
No Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) autoriza alguns tipos de adoçante artificial. São eles: sorbitol, manitol, isomaltitol, maltitol, sacarina, ciclamato, aspartame, estévia, acessulfame-K, sucralose, neotame, taumatina, lactitol, xilitol e eritritol.
Como o aspartame é um dos adoçantes artificiais mais utilizados no mundo e foi o objeto de pesquisa do estudo publicado na revista Cell Metabolism, listamos alguns dos alimentos e produtos em que ele está mais presente:
Ao ser consumido regularmente, o aspartame pode interferir no metabolismo da glicose e estimular a produção de insulina — mesmo sem conter calorias — , afetando pacientes que têm o diagnóstico de aterosclerose.
Inclusive, os pacientes que têm algum quadro vascular devem priorizar uma rotina alimentar que seja benéfica à saúde vascular. Acesse aqui e confira dicas de como seguir uma dieta que valoriza o bem-estar !
Ainda, esse desequilíbrio pode ser especialmente prejudicial para pessoas que já apresentam resistência à insulina, hipertensão ou histórico de doenças cardiovasculares.
Por essa razão, ao iniciar uma dieta, é de extrema importância contar com ajuda de profissionais que possam orientar uma nova rotina alimentar personalizada às suas necessidades.
Em vez de adoçantes artificiais, é possível apostar em alternativas naturais e benéficas à saúde, como:
Se você consome adoçantes com frequência ou está em busca de opções mais saudáveis para sua dieta, é fundamental contar com o acompanhamento de um especialista.
Cada organismo reage de maneira diferente, e somente um profissional capacitado poderá orientar sobre escolhas alimentares seguras e personalizadas!
Ainda, se você desconfia de algum quadro vascular, agende uma consulta com o Dr. Fábio Rocha, angiologista e cirurgião vascular, que atende na Clínica TAS, em Ribeirão Preto.
Ele conta com uma abordagem humanizada e segue os princípios da Slow Medicine, priorizando consultas detalhadas e com foco total no paciente! Agende sua consulta acessando aqui!
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