Uma condição que frequentemente afeta a saúde, principalmente de idosos e gestantes, é o inchaço nos pés e tornozelos. Os médicos costumam usar a expressão edema periférico para se referir justamente a esse acúmulo de líquidos nos membros inferiores.
A retenção de líquido ocorre quando há o extravasamento do sangue do para o tecido subcutâneo. Ele pode ser causado por fatores genéticos e até mesmo hábitos de vida.
É importante ressaltar que existem outros tipos de edemas como cerebral, renal, cardíaco, localizado e generalizado. Neste texto, falarei apenas das características do edema periférico.
O edema periférico possui diversas causas. Alguns dos principais fatores de risco são:
Idosos e gestantes geralmente são os mais impactados. Um dos motivos é o fato de ambos passarem mais tempo sentados, prejudicando a circulação sanguínea.
O edema periférico costuma ser o sintoma de outras condições como: trombose, varizes e diabetes. Por isso, é muito importante buscar ajuda médica caso o inchaço nas pernas seja recorrente, para ter um diagnóstico e um acompanhamento mais detalhado.
Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, o Brasil registra, em média, 165 internações por dia por casos de trombose. Essa doença se não for tratada pode levar à embolia pulmonar e provocar a morte do paciente em 30% dos casos.
O sintomas mais claro, como já mencionei, é o inchaço nas pernas. Porém, ele não ocorre de forma desacompanhada, sendo que alguns deles estão associados à condição primária.
Entre esses sintomas estão: dor e desconforto na área inchada; sensação de peso; pele esticada; redução da flexibilidade articular.
Lembrando que, em alguns casos, o inchaço pode não causar dor, mas pode incomodar e impedir o uso de calçados mais apertados.
O tipo de tratamento pode variar dependendo da causa do edema periférico, envolvendo medicamentos ou até intervenções cirúrgicas. Por isso, reforço a importância da avaliação médica para identificar a causa da doença.
O diagnóstico da retenção de líquido nos membros inferiores é feito através de um exame clínico e pode ser complementado com exames hormonais, cardiológicos, eletrólitos, entre outros.
Para aliviar o inchaço provocado pelo edema, o paciente deve fazer uso de meias de compressão, sentar-se com as pernas elevadas para melhorar a circulação, evitar roupas apertadas e limitar a quantidade de sal nas refeições.
O médico ainda pode prescrever diuréticos para eliminar fluidos e reduzir o inchaço. O uso, porém, requer monitoramento para evitar efeitos colaterais.
A prevenção ao edema periférico consiste em adotar medidas que vão contribuir para uma circulação sanguínea mais saudável. Confira algumas delas.
Fazer exercícios físicos traz benefícios para a saúde e é a chave para prevenção de diversas doenças. No caso do edema, essa prática previne o acúmulo de fluidos e ainda colabora para o controle do peso corporal.
A alimentação também é um fator importante para a saúde. Adote uma dieta rica em frutas, vegetais e fibras. Além disso, limite a ingestão de sal para reduzir a retenção de líquidos.
Nutrientes como potássio, magnésio e vitamina B6 ajudam na prevenção. Eles podem ser encontrados em grãos, nozes, banana, batatas e carne.
O edema periférico pode prejudicar o funcionamento dos rins por conta da retenção de líquido. Por isso, beber 2 litros de água por dia é essencial. Os rins precisam filtrar sais, resíduos e líquidos do sangue e caso isso não ocorra, todo o nosso organismo pode ser prejudicado.
As bebidas alcoólicas costumam provocar a retenção de líquidos, podendo provocar o edema periférico. Sucos industrializados e refrigerantes têm o mesmo efeito. Procure dar preferência para água ou bebidas naturais.
Os casos de edema periférico são avaliados e tratados com um cirurgião vascular. Se você apresenta inchaços recorrentes nos pés ou tornozelos, agende uma consulta comigo.
Sou formado em medicina pela USP e meu consultório fica em Ribeirão Preto-SP, onde ofereço um atendimento humanizado, eficaz e altamente especializado.
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