Dermatite Ocre acontece quando há uma evolução no quadro das varizes, que pode resultar em uma série de problemas. Por isso, deve ser investigada ao primeiro sinal ou suspeita.
Essa condição é responsável por desconforto físico e estético, além de influenciar no agravamento de outros problemas.
Confira a seguir mais informações sobre a Dermatite Ocre.
Ela é uma condição dermatológica avançada que surge como uma progressão das varizes, que são veias dilatadas e doentes que não conseguem realizar sua função de forma adequada.
O mau funcionamento venoso, especialmente dos membros inferiores, como: pernas e pés, resulta no acúmulo de sangue na região.
Quando aglomeradas e sem conseguir circular por outras partes do corpo até o coração, as células sanguíneas liberam resíduos metabólicos, que em uma situação normal seriam eliminados pelo organismo.
E, um dos componentes presentes no sangue acumulado é a hemossiderina, pigmento amarronzado e rico em ferro que surge a partir da degradação das hemácias, responsável pela coloração amarronzada característica da Dermatite Ocre.
A Dermatite Ocre é frequentemente associada à insuficiência venosa crônica, uma condição na qual as veias das pernas não conseguem bombear o sangue de volta ao coração de maneira eficiente.
Como resultado, o líquido se acumula nos membros inferiores e ocasiona o aumento da pressão venosa.
Essa pressão elevada causa a liberação de substâncias inflamatórias que podem afetar a pele, levando à formação de manchas hiperpigmentadas e outros problemas.
A Dermatite Ocre pode ser ocasionada por uma série de fatores, como:
Além de sua ocorrência ser mais frequente em mulheres.
Com o passar dos anos, as pernas, os pés e os tornozelos começam a sofrer, porque o acúmulo de sangue infiltra nos tecidos e provoca inflamação ou morte tecidual.
Visualmente, essa infiltração acaba tornando a pele da região cada vez mais escurecida, em um tom amarronzado, rígida e com menos elasticidade.
Outros sintomas da Dermatite Ocre são:
Embora a Dermatite Ocre em si não seja uma condição grave, ela pode ser um sinal de problemas subjacentes mais sérios e, sem tratamento adequado, pode levar a complicações adicionais, como úlceras varicosas, feridas abertas e de difícil cicatrização.
Por isso, ao primeiro sinal de suspeita de Dermatite Ocre, é fundamental procurar um especialista em medicina vascular para fazer uma avaliação e, se for o caso, iniciar o tratamento adequado.
Afinal, essa condição afeta, além da circulação, a capacidade de cicatrização e regeneração dos tecidos, que devido a lesões ou cortes, podem causar problemas adjacentes mais sérios.
O tratamento da Dermatite Ocre busca aliviar os sintomas, aumentar o bem-estar do paciente e tratar a causa subjacente, que frequentemente é a insuficiência venosa. Podendo incluir:
Ao suspeitar de um quadro de Dermatite Ocre procure um cirurgião vascular, ele poderá analisar a região afetada e chegar ao diagnóstico que vai garantir o tratamento adequado.
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