Considerada uma doença infecciosa da pele que pode ser facilmente adquirida, a erisipela bolhosa pode causar muito sofrimento ao paciente e até mesmo levá-lo à morte.
Por conta do risco que ela pode representar, é essencial que o paciente saiba reconhecer alguns de seus principais sintomas e busque ajuda médica o mais rápido possível, pois o tratamento, quando realizado nos estágios iniciais, aumenta as chances de cura.
Confira, no texto a seguir, as principais características da erisipela bolhosa.
A erisipela bolhosa é uma forma mais grave da erisipela, normalmente causada por uma infecção pela bactéria Streptococcus beta-hemolítico. Ela penetra na pele por meio de feridas e lesões.
Em alguns casos, a erisipela bolhosa pode provocar complicações e afetar a camada gordurosa ou até os músculos, podendo causar acúmulo de pus, necrose da pele ou atingir a circulação sanguínea, provocando infecção generalizada.
A infecção é mais comum em pessoas com fatores de risco, como, por exemplo, pacientes diabéticos. Pessoas obesas também fazem parte do grupo de risco, pois podem aumentar a pressão venosa e formar um eczema — um tipo de coceira que gera uma lesão na perna, servindo como porta de entrada para a bactéria.
Varizes ainda podem levar à formação de úlceras na pele, permitindo que ocorra uma infecção.
Geralmente, a erisipela atinge os membros inferiores, mas pode migrar para outras partes do corpo. Quando se espalha de forma generalizada, pode levar o paciente a óbito.
Diagnóstico
O cirurgião vascular é o responsável por fazer a avaliação dos sintomas e definir o tratamento adequado. O diagnóstico geralmente é clínico, baseado na observação das feridas, no exame físico e no histórico do paciente. Em alguns casos, são necessários exames laboratoriais para avaliar melhor a infecção.
Os principais sintomas da erisipela bolhosa incluem:
Ao identificar esses sintomas, o paciente deve buscar atendimento médico o mais rápido possível para evitar complicações, principalmente para impedir que as bactérias atinjam a circulação sanguínea.
O tratamento é definido pelo médico com base no diagnóstico do paciente e varia de caso para caso. Um dos métodos mais utilizados envolve o uso de antibióticos para combater a infecção, além de medidas para reduzir o inchaço e aliviar a dor.
O repouso com elevação do membro afetado e a manutenção da área limpa e seca são importantes para a recuperação.
Para evitar a erisipela bolhosa, é fundamental manter a pele sempre limpa e hidratada, evitando feridas que possam servir como porta de entrada para as bactérias. Caso sofra algum machucado por acidente, procure lavar a área da ferida com água e sabão.
Lembre-se de enxugar bem os vãos entre os dedos dos pés para evitar a proliferação de fungos. Varie o calçado que utiliza no dia a dia para não facilitar o desenvolvimento de micoses. Prefira sapatos que protejam os pés de possíveis machucados.
Outra dica é manter hábitos saudáveis. Tenha uma alimentação balanceada e mantenha o peso dentro dos limites recomendados. Além disso, a prática de exercícios físicos ajuda na melhora da saúde de forma geral.
Por fim, realizar consultas médicas regulares ajuda a identificar e tratar precocemente qualquer problema de pele. Se tiver histórico de erisipela ou fatores de risco, informe seu médico para um acompanhamento mais rigoroso.
Em caso de suspeita de erisipela bolhosa, é importante que o paciente busque ajuda de um cirurgião vascular para ter um diagnóstico preciso e definir as opções de tratamento.
Graduado em Medicina pela USP, o cirurgião vascular e angiologista Fábio Rocha oferece um atendimento humanizado, eficaz e altamente especializado em seu consultório em Ribeirão Preto – SP.
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