A trombose ocorre quando coágulos prejudicam a circulação do sangue, representando um risco maior para algumas pessoas.
Fatores como: obesidade, idade avançada, gestação, uso de anticoncepcionais, doenças crônicas, imobilidade, entre outros, aumentam a chance desse problema.
Ao longo deste texto você vai entender quais são os principais grupos de risco para trombose e como cada um pode se proteger.
O excesso de peso dificulta a circulação sanguínea, especialmente nas pernas, favorecendo o desenvolvimento de trombose venosa.
Indivíduos que estão acima do peso ideal também costumam apresentar outros fatores associados, como sedentarismo e maior incidência de doenças cardiovasculares, o que aumenta ainda mais o risco.
A adoção de um estilo de vida saudável com alimentação equilibrada, controle do peso e atividade física é fundamental para diminuir a probabilidade de formação de coágulos.
O envelhecimento provoca alterações nos vasos sanguíneos que tornam o sangue mais propenso à coagulação. Entre essas alterações destacam-se o enrijecimento das paredes vasculares, diminuição da elasticidade dos pequenos vasos e aumento da inflamação crônica, que juntos contribuem para a trombose.
Pacientes que passaram recentemente por cirurgias, internações hospitalares ou precisam permanecer imóveis por muito tempo também entram nesse grupo.
O movimento regular, mesmo que limitado, junto do uso de meias elásticas e fisioterapia, quando recomendado, são medidas importantes para reduzir o risco.
Alterações hormonais durante a gravidez aumentam a tendência à coagulação do sangue. Gestantes têm maior risco, sobretudo no terceiro trimestre e no pós-parto.
Além das alterações hormonais, o útero em crescimento exerce pressão sobre veias pélvicas importantes, dificultando o retorno venoso das pernas e aumentando a estase.
Mulheres que utilizam anticoncepcionais orais combinados ou reposição hormonal, especialmente as que têm outros fatores de risco como tabagismo ou histórico familiar, também devem ter vigilância redobrada e conversar com o médico sobre a melhor escolha.
O risco é maior quando há fatores adicionais como hábito de fumar, obesidade ou sedentarismo, por isso a avaliação médica personalizada é essencial para definir o método contraceptivo e o tratamento hormonal mais seguros.
Doenças como câncer, diabetes, doenças cardíacas, inflamatórias (incluindo Covid-19 e autoimunes) elevam o risco de trombose devido às alterações que causam no sangue e nos vasos sanguíneos.
Essas doenças podem causar uma inflamação sistêmica constante, ativando células sanguíneas e provocando disfunções endoteliais (alterações no revestimento interno dos vasos) que aumentam a tendência à coagulação.
Pessoas com trombofilias hereditárias, ou predisposição genética para problemas de coagulação, necessitam de acompanhamento médico contínuo e, em alguns casos, de tratamento preventivo para evitar complicações como trombose ou embolia pulmonar.
A prevenção deve ser prioridade para todos os grupos. Veja algumas recomendações:
Conhecer os principais grupos de risco ajuda cada pessoa a adotar medidas eficazes para proteger sua saúde e evitar complicações graves.
Se você se identifica com algum desses públicos ou tem dúvidas sobre prevenção e acompanhamento, agende uma avaliação com o Dr. Fábio Rocha, adepto da Slow Medicine, e garanta um cuidado personalizado para a sua circulação.
Você já notou como seu corpo reage às mudanças bruscas de temperatura? Além do desconforto, essas variações podem ter um…
Leia maisAs cãibras costumam provocar um forte incômodo quando ocorrem. O que poucos sabem é que isso pode estar diretamente relacionado…
Leia maisEmbora o termo ainda gere dúvidas entre pacientes, a fístula arteriovenosa é uma condição médica que merece atenção, especialmente entre…
Leia mais