Aneurisma da artéria poplítea: o que é, sintomas e tratamento

Já ouviu falar do aneurisma da artéria poplítea? Apesar de não ser muito conhecido, esse tipo representa cerca de 85% dos casos de aneurismas arteriais periféricos e aparece nos dois joelhos em aproximadamente metade dos pacientes. A condição é mais frequente em homens e em pessoas idosas.

Embora não seja um aneurisma facilmente rompido, essa condição tem graves complicações, sendo a trombose e a embolização as principais

Por essa razão, ter acompanhamento vascular, reconhecer os sinais precoces e buscar diagnóstico especializado pode fazer toda a diferença no tratamento, especialmente porque, muitas vezes, o aneurisma da artéria poplítea é assintomático.

Para você conhecer mais sobre essa condição, o blog do Dr. Fábio Rocha preparou um texto completo com informações fundamentais acerca da doença. Continue a leitura e saiba mais! 

O que é um aneurisma da artéria poplítea?

Quando falamos de aneurisma, estamos nos referindo à dilatação de uma artéria, causada geralmente pelo enfraquecimento da parede arterial

Se o aneurisma acontece na artéria poplítea, que é responsável pela irrigação sanguínea das pernas e dos pés, o fluxo sanguíneo pode ser comprometido, levando a riscos significativos de isquemia e embolia.

Frequentemente assintomáticos, esses aneurismas costumam ser detectados por meio do exame físico, especialmente pela palpação de um pulso arterial aumentado na região posterior do joelho (fossa poplítea). 

Segundo estudos publicados pela Jornal Vascular Brasileiro, esse quadro está fortemente associado a fatores de risco como idade avançada, sexo masculino, tabagismo, hipertensão e histórico familiar de doenças vasculares.

Como vimos, o aneurisma da artéria poplítea é o tipo mais frequente entre os aneurismas periféricos e afeta ambos os membros em cerca de 50% dos casos. Em aproximadamente 60% dos pacientes, ele pode estar associado a aneurismas da aorta abdominal. 

Apesar de cerca de 80% desses aneurismas não apresentarem sintomas no momento do diagnóstico, há uma tendência de evolução sintomática ao longo do tempo.

Diferente dos aneurismas de aorta abdominal, os aneurismas poplíteos apresentam maior risco de trombose, o que pode levar à isquemia aguda e até à perda do membro afetado.

Quais são os principais sintomas do aneurisma da artéria poplítea?

O aneurisma da artéria poplítea é uma condição que exige atenção, principalmente em populações de risco como homens idosos e fumantes. Ao menor sinal de sintomas, é fundamental procurar um especialista para avaliação.

Muitos pacientes com aneurisma poplíteo são assintomáticos. No entanto, os sinais mais comuns incluem:

  • Dor ou desconforto atrás do joelho, especialmente ao caminhar;
  • Inchaço ou pulsação na região da poplítea;
  • Sensação de formigamento ou dormência na perna;
  • Alterações na coloração da pele do pé ou da perna (palidez ou cianose);
  • Frieza nos pés, causada por má circulação;
  • Em casos mais graves, pode haver paralisia parcial ou ulcerações.

Como é feito o diagnóstico?

Em muitos casos, o diagnóstico é feito incidentalmente por exames de imagem, como ultrassonografia, angiotomografia ou ressonância magnética, que também auxiliam no planejamento cirúrgico — sobretudo nas abordagens endovasculares.

A detecção precoce é essencial, já que muitos aneurismas são descobertos acidentalmente em exames de rotina ou durante investigações de outros problemas circulatórios.

Quais são os tratamentos disponíveis?

O tratamento depende do tamanho do aneurisma, dos sintomas e da presença de trombos. As opções incluem:

  • Acompanhamento clínico com controle dos fatores de risco, quando o aneurisma é pequeno e assintomático;
  • Cirurgia aberta, que envolve a remoção do aneurisma e a substituição da artéria por um enxerto. A maioria dos especialistas em cirurgia vascular recomenda intervenção cirúrgica quando o aneurisma da artéria poplítea atinge ou ultrapassa 2,0 cm de diâmetro;
  • Tratamento endovascular, uma técnica menos invasiva em que é implantado um stent para reforçar a parede arterial e restaurar o fluxo sanguíneo.

Ambas as abordagens têm vantagens e desvantagens, e a escolha do tratamento deve ser feita por um cirurgião vascular especializado, levando em conta o quadro clínico do paciente.

Com diagnóstico e tratamento adequados, é possível prevenir complicações sérias e preservar a qualidade de vida.

Acompanhe a sua saúde vascular com o Dr. Fábio Rocha!

Cuidar da saúde vascular é essencial para garantir qualidade de vida e prevenir complicações graves como tromboses e embolia. Por isso, ter um acompanhamento com um profissional adequado faz a diferença

Adepto da Slow Medicine, o Dr. Fábio Rocha é especialista em cirurgia vascular e angiologia, e oferece atendimento humanizado, com experiência clínica para diagnóstico e tratamento de doenças que afetam artérias, veias e vasos linfáticos.

O Dr. Fábio Rocha atende na Clínica TAS, em Ribeirão Preto. Se você tem histórico familiar de doenças vasculares, sente dores nas pernas, percebe inchaço ou alterações na circulação, agende agora uma consulta!

O acompanhamento vascular regular é fundamental para detectar precocemente problemas circulatórios e evitar complicações. 

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