A síndrome pós-trombótica é uma condição que pode causar sintomas como peso nas pernas e inchaços permanentes, e é muito comum em quem já teve trombose venosa profunda (TVP), doença relacionada à má-circulação.
Ela não aparece repentinamente e é uma consequência de danos nas veias, causados pela trombose. Esses danos podem continuar a incomodar muito depois de o coágulo ser tratado.
Para evitar que isso interfira no seu dia a dia, é importante entender como identificar e como funciona o tratamento dessa condição.
Veja a seguir o que é a síndrome pós-trombótica e qual a melhor maneira de tratar, acabando de vez com esse problema que afeta a sua qualidade de vida.
A síndrome pós-trombótica (SPT) é uma das principais complicações da trombose, atingindo 50% das pessoas que tiveram trombose venosa profunda, e seus sintomas podem afetar a vida de quem sofre com ela por muitos anos. Essa condição ocorre quando as veias das pernas, danificadas pela trombose, não conseguem mais operar adequadamente.
Como resultado, o sangue tem dificuldade para circular de volta ao coração, o que causa inchaço, dor, sensação de peso e, em casos mais graves, úlceras nas pernas.
A SPT pode começar com sintomas discretos, como uma sensação de cansaço ou peso nas pernas. Com o tempo, a condição pode piorar e causar uma dor constante, especialmente após muito tempo em pé ou sentado.
Além disso, a área das pernas afetadas tende a inchar, o que pode piorar ao longo do dia. Como o sangue se acumula nas veias, a pele nos locais afetados pode adquirir um aspecto escurecido.
Em casos mais graves, feridas chamadas de úlceras venosas podem se formar nas pernas, dificultando o tratamento.
Nessas condições, até mesmo tarefas diárias simples podem ser desafiadoras para um paciente com SPT, tais como caminhar e trabalhar. Isso impacta diretamente o bem-estar emocional e social, gerando frustração e, em alguns casos, isolamento.

A SPT surge por conta de danos nas válvulas venosas, que são estruturas responsáveis por evitar o refluxo do sangue devido à gravidade, garantindo que ele siga para o coração.
Quando uma trombose venosa profunda ocorre, o coágulo sanguíneo pode danificá-las, impedindo o fluxo adequado da circulação e levando ao acúmulo de sangue nas veias das pernas.
Vale destacar que a síndrome pós-trombótica não ocorre em todos os pacientes que tiveram trombose. Os fatores de risco variam conforme a gravidade da trombose e podem aumentar diante da falta de tratamento adequado.
Existem várias maneiras de tratar a síndrome pós-trombótica. Geralmente, essas abordagens são feitas em conjunto.
O uso de meias de compressão auxilia na circulação sanguínea do local afetado, reduzindo o inchaço e o desconforto. Além delas, o médico pode recomendar medicamentos para aliviar a dor e melhorar a circulação.
Praticar exercícios físicos que estimulem a circulação, como caminhadas e natação, podem ajudar no controle da SPT. Cuidados com a pele também entram na lista, principalmente quando há úlceras, casos em que é fundamental evitar infecções.
Quando necessário, procedimentos como a angioplastia podem ser recomendados para desobstruir as veias.
De qualquer forma, o acompanhamento especializado é essencial para ter as melhores orientações sobre como tratar a SPT.

A síndrome pós-trombótica é uma condição séria, mas com o tratamento adequado é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Se você já teve trombose venosa profunda e está enfrentando sintomas como dor, inchaço ou cansaço nas pernas, procurar ajuda médica é fundamental.
O Dr. Fábio Rocha, especialista em cirurgia vascular, pode avaliar o seu caso e indicar o melhor tratamento.
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