O linfedema é caracterizado pelo inchaço crônico, especialmente nas pernas e nos braços, provocado pelo acúmulo de linfa nos tecidos.
A condição é dividida como linfedema primário e linfedema secundário. Ambas contam com causas e fatores de risco distintos que podem interferir em seu manejo e tratamento.
Pensando nisso, o blog do Dr. Fábio avalia as distinções entre as duas categorias da doença, revelando seus sintomas e as melhores estratégias de tratamento. Confira!
Como citado, o linfedema é um inchaço que acontece quando há acúmulo de linfa (líquido rico em proteínas que circula pelo sistema linfático) em tecidos do corpo.
Isso ocorre porque o sistema linfático, que é responsável por drenar esse líquido e ajudar na defesa do organismo, sofre algum bloqueio, lesão ou mau funcionamento. Os principais sintomas do linfedema são:
Esses sintomas podem surgir tanto para o linfedema de causa primária, quanto para o secundário.
O linfedema primário é uma forma rara do linfedema, que ocorre quando o paciente já nasce com uma alteração no desenvolvimento do sistema linfático.
Essas alterações podem envolver os vasos linfáticos, que podem ser pouco desenvolvidos, ausentes ou muito dilatados, ou os gânglios linfáticos, comprometendo a drenagem da linfa.
Ele pode ser congênito (aparece ao nascimento ou até os 2 anos de idade), precoce (geralmente entre a puberdade e os 35 anos, sendo mais comum em mulheres) e o tardio (surge após os 35 anos).
O linfedema primário pode ter uma progressão mais lenta, com o inchaço aparecendo de forma discreta e aumentando ao longo do tempo. Ele não tem cura definitiva, mas pode ser controlado com cuidados contínuos, como drenagem linfática, uso de meias e mangas de compressão, exercícios físicos e atenção especial à pele para prevenir complicações.
O linfedema secundário é o tipo mais comum de linfedema. Ele não nasce com a pessoa, mas se desenvolve ao longo da vida quando o sistema linfático sofre algum dano, bloqueio ou sobrecarga, impedindo a drenagem adequada da linfa.
As causas mais frequentes do linfedema secundário são cirurgias que removem gânglios linfáticos, radioterapias, traumas ou ferimentos, infecções repetidas ou câncer que obstrui os vasos linfáticos.
O linfedema secundário costuma ser unilateral, diferentemente do primário que pode atingir os dois lados do membro afetado. Isso afeta muito a qualidade de vida e o bem-estar do paciente, limitando movimentos e causando dor ou desconforto.
Assim como no primário, o linfedema secundário não tem cura, mas pode ser controlado com fisioterapia (drenagem linfática manual), meias compressão, exercícios físicos específicos, cuidados com a pele e, em alguns casos, cirurgias.
Por ser uma condição crônica e progressiva, o diagnóstico correto de linfedema pode controlar seus sintomas e evitar complicações graves.
Quanto mais cedo se inicia o tratamento com compreensão, drenagens e exercícios, melhor o controle do inchaço e menor o risco de progressão. Além disso, identificar corretamente a doença permite estratégias de reabilitação que reduzem dor, desconforto e limitações.
É importante ressaltar que o diagnóstico e indicações de tratamentos para o linfedema só podem ser dados por um médico vascular ou angiologista.
Se você já foi diagnosticado com o linfedema, ou conta com algum dos sintomas citados, a procura por um especialista é vital. O diagnóstico correto é o primeiro passo para evitar complicações, reduzir custos com internações e proporcionar mais autonomia e bem-estar.
Adepto a Slow Medicine, o Dr. Fábio Rocha prioriza um atendimento humanizado e personalizado, cuidando de forma individual cada necessidade de seus pacientes.
As consultas podem ser feitas pelo agendamento online ou pelo número (16) 99704-7562 (WhatsApp) ou pelo (16) 3442-7562.
É comum que as pessoas fiquem muito tempo em pé ou sentadas no cotidiano, seja no trabalho ou nas horas…
Leia maisA cianose é um sinal de que o sangue está com menos oxigênio do que deveria em determinada região do…
Leia maisA preocupação com a saúde vem crescendo ao longo dos anos, principalmente em relação às doenças que podem afetar a…
Leia mais