O linfedema é uma condição que afeta o sistema linfático e pode ser agravada significativamente quando a obesidade também estiver presente, embora não estejam diretamente ligadas.
Para entender como isso acontece e as formas de prevenção, é necessário entender o que é um linfedema, o que ele causa e como a obesidade pode ser um fator de risco nessa e em outras doenças.
O blog do Dr. Fábio Rocha preparou um conteúdo completo para esclarecer o assunto e mostrar as melhores práticas para evitar essas doenças. Confira!
O linfedema acontece quando a linfa, constituída por água, glóbulos brancos, proteínas e gorduras filtradas dos vasos sanguíneos, se acumula em alguma parte do corpo. Seus sintomas são inchaços, dores, formigamento, mudança na textura da pele, sensação de peso e dificuldade de movimento.
Ele pode ser classificado de duas formas: primário ou secundário. O primário é mais raro e se refere a casos em que o paciente já nasce com uma alteração no sistema linfático.
Já o secundário, mais comum, é desenvolvido ao longo da vida, geralmente após algum dano no sistema linfático.
A condição não tem cura, mas existem tratamentos que podem aliviar os sintomas e diminuir as chances de agravamento, como exercícios físicos de baixa intensidade e massagens.
Antes de entender como a obesidade pode agravar o linfedema, é preciso compreender outro conceito. Conforme o Ministério da Saúde, o Índice de Massa Corporal (IMC) é calculado com o valor da massa dividido pela altura ao quadrado. Para melhor visualização, a fórmula é: IMC = massa / (altura x altura).
O resultado revela se a pessoa está em obesidade ou corre esse risco, mas são recomendados outros exames em conjunto para um diagnóstico mais preciso. Os parâmetros são os seguintes:
Segundo pesquisa publicada na National Library of Medicine, dos Estados Unidos, que analisou pacientes com IMC acima de 40, quanto mais elevado o índice, maior a incidência de disfunção linfática.
Um dos principais agravantes do linfedema, como exposto pela pesquisa, é a obesidade. Além da sobrecarga do sistema linfático pelo excesso de peso, o próprio tratamento pode ser prejudicado.
Problemas como a falta de mobilidade e a dificuldade de aplicar as bandagens ou meias de compressão fazem com que o tratamento seja dificultado.
Além disso, quando se tem linfedema, é importante manter cuidados com a pele, já que o paciente se torna mais vulnerável a infecções como a erisipela, por conta do comprometimento da imunidade.
Para diminuir a chance de desenvolver alguma das condições que podem agravar o linfedema, são necessárias algumas atitudes que compõem o estilo de vida saudável.
Como o risco é significativamente maior em pacientes com IMC elevado, é essencial controlar o peso. Para isso, a alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos são grandes aliados.
A principal forma de tratamento clínico é a terapia física, composta pela drenagem linfática manual, as bandagens compressivas, os cuidados com a pele e os exercícios linfocinéticos. Com o tempo, é possível diminuir a intensidade do tratamento.
O uso de meias de compressão, que também servem para outras doenças, é recomendado para melhorar a circulação e prevenir a progressão do linfedema. Para saber o que é ideal para você, a melhor forma é procurar um cirurgião vascular de confiança para fazer uma avaliação completa.
Formado na USP-Ribeirão Preto, o Dr. Fábio Rocha utiliza o método da Slow Medicine para dar um atendimento humanizado a seus pacientes.
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