Com o início do ano chegando, muitas pessoas organizam suas consultas de rotina médica. Para pacientes vasculares, o acompanhamento médico frequente tem um papel fundamental na prevenção de doenças, inclusive o linfedema.
De acordo com um relatório do Ministério da Saúde de 2020, 140 a 250 milhões de pessoas no mundo vivem com linfedema. Com uma incidência alta, a condição é crônica e não tem cura. Para restabelecer ao máximo o conforto dos pacientes e o controle da doença, diversas opções de tratamento são aplicadas.
Entre as alternativas, a fisioterapia é uma das mais populares. Continue a leitura para saber mais sobre os benefícios dessa técnica para pacientes com linfedema.
O linfedema surge quando a circulação da linfa encontra algum obstáculo no organismo e fica prejudicada. A consequência desse funcionamento mais lento é a retenção de líquidos nos braços ou nas pernas, o que pode provocar aumento de volume, sensação de peso e endurecimento gradual dos tecidos.
Também é comum que o quadro apareça após cirurgias, remoção de gânglios, radioterapia, infecções repetidas, traumas ou por alterações do sistema linfático presentes desde o nascimento.
Há pessoas que convivem com sintomas leves por anos e outras que desenvolvem sinais mais evidentes em pouco tempo.
Estar atento a essas mudanças e procurar um cirurgião vascular é importante, já que o profissional é o único qualificado para avaliar a causa, descartar outras doenças que também provocam inchaço e direcionar o tratamento adequado.
Como vimos, existe um leque de alternativas para aliviar os sintomas do linfedema, e entre as opções está a fisioterapia. Baseada em técnicas que auxiliam o deslocamento da linfa para regiões funcionais do sistema, essa é uma das intervenções mais seguras para o paciente.
Estudos mostram que a fisioterapia garante resultados positivos em pacientes diagnosticados com linfedema porque estimula o funcionamento dos vasos. A utilização da técnica tem o objetivo de compreender a microcirculação de cada indivíduo, e adaptar métodos que façam sentido para necessidades específicas.
Em conjunto com o acompanhamento médico, o fisioterapeuta atua com conhecimento anatômico detalhado, monitora a evolução do membro tratado e adapta as condutas conforme a resposta clínica.
Entre as principais técnicas utilizadas no tratamento de pacientes com linfedema, estão:
As manobras descongestivas englobam a drenagem linfática manual, aplicada com movimentos suaves e sequência específica.
Seu objetivo é conduzir a linfa para áreas onde a drenagem ainda ocorre de forma satisfatória.
O mais importante desse método é a técnica por trás dos movimentos. Para leigos, eles podem parecer aleatórios; no entanto, os estímulos seguem trajetos definidos, respeitam pontos de captação e exploram caminhos alternativos usados pelo corpo quando há obstrução.
A aplicação das manobras descongestivas tem como intuito a redução do volume, o alívio de peso no membro afetado, além de melhorar a mobilidade durante as atividades diárias.
Após a fase manual, a compressão mantém o equilíbrio conquistado. O fisioterapeuta utiliza bandagens de baixa elasticidade, ajustadas camada por camada, criando um gradiente que favorece o retorno da linfa durante a movimentação.
A pressão é calculada para não causar desconforto e para acompanhar o contorno anatômico do membro. Assim, é possível evitar que a linfa volte a se acumular e prolongar os efeitos das manobras descongestivas.
Por último, a pressoterapia pneumática sequencial funciona como um complemento. O equipamento possui câmaras que se insuflam de forma ordenada, da região mais distal para a mais proximal, utilizando níveis de pressão estudados e seguros.
Quando combinada com a drenagem e a bandagem, a estratégia aumenta a eficiência do processo de descompressão.
Sinais como aumento persistente do volume de um membro, sensação de peso contínuo, rigidez da pele ou desconfortos que interferem na rotina indicam que é hora de passar por uma avaliação médica.
O cirurgião vascular confirma o diagnóstico, analisa a causa e decide o momento ideal para iniciar a fisioterapia.
Em Ribeirão Preto, o Dr. Fábio Rocha, adepto da slow medicine, é referência em tratamento vascular, orientando o melhor tratamento para cada paciente, de forma individualizada.
Caso identifique sintomas compatíveis com linfedema ou já tenha o diagnóstico, agende uma avaliação pelo link!
O linfedema é uma condição que afeta o sistema linfático e pode ser agravada significativamente quando a obesidade também estiver…
Leia maisO linfedema ocorre quando há um acúmulo anormal de líquido linfático que causa inchaço crônico nos braços ou pernas. O…
Leia maisAlgumas doenças despertam preocupações extras não apenas pelas complicações que causam, mas também por se tornarem condições crônicas, ou seja,…
Leia mais