Entre os tratamentos para problemas vasculares está a cirurgia de retirada da veia safena.
No organismo existem duas veias safenas. A Safena Magna ou interna que vai do tornozelo à virilha e a Safena Parva ou externa que está na panturrilha e vai do tornozelo até a parte posterior dos joelhos.
Neste texto, você verá quando a cirurgia de retirada da safena é indicada, como é a cirurgia e o pós-operatório.
O primeiro passo é passar por uma consulta com o cirurgião vascular. É esse profissional que irá identificar qual é o problema e se a cirurgia de retirada da safena é indicada.
Normalmente sintomas como dor ou inchaço nas pernas, dificuldade de cicatrização de feridas, formação de coágulos dentro da veia, assim como risco de rompimento, feridas e úlceras nos membros inferiores e varizes dilatadas são sintomas que podem sugerir a necessidade de intervenção cirúrgica com retirada da veia safena.
Contudo, a cirurgia de retirada da safena é indicada quando outros métodos de tratamento não funcionam.
Quando o cirurgião vascular verifica a necessidade da retirada de alguma safena, o próximo passo é esclarecer ao paciente qual será o método utilizado nele como: ablação por radiofrequência ou por laser ou ainda a safenectomia tradicional.
Independentemente da forma escolhida para a cirurgia, o objetivo é retirar a veia com problema para que a circulação do sangue volte ao normal nas pernas. O procedimento ajuda a aliviar os incômodos sofridos pelo paciente.
Uma vez identificada a necessidade de cirurgia na safena, o cirurgião vascular orienta o paciente sobre o que deve ser feito antes do procedimento.
No caso de alguns medicamentos, o médico pode pedir a suspensão deles alguns dias antes da cirurgia de safena.
O paciente passa por uma consulta com o anestesista, para que todas as dúvidas sejam sanadas. Nessa consulta, é preciso levar exames e também informar se tem alguma alergia.
Também pode ser pedido que o paciente raspe os pelos na região da virilha e pernas. Esse procedimento pode ser feito com lâminas, em casa.
Por fim, o paciente deve estar em jejum, que será indicado pelo médico e pelo anestesista. Normalmente é pedido jejum de 8 horas.
Na cirurgia de safena, o paciente é sedado, e fica assim durante todo o procedimento.
A anestesia utilizada é a raquianestesia ou anestesia epidural (a mesma utilizada em cesarianas). Em alguns casos, o paciente pode ser submetido à anestesia geral.
Após passar pela anestesia, o paciente será submetido à cirurgia propriamente dita. É feito um corte pequeno na virilha e outro tornozelo ou panturrilha.
São por essas incisões que o cirurgião vascular fará a introdução de um tubo dentro da safena e removerá a veia com problema. A cirurgia tem duração em média de duas horas.
Também é possível fazer a cirurgia com o uso de endolaser. O cirurgião vascular, com ajuda do ultrassom, introduz uma fibra óptica que libera pulsos de energia do laser dentro da veia com problema e ela será fechada.
A equipe de cirurgia é preparada para evitar complicações como: reação alérgica ou anafilática à anestesia; sangramento, lesão de nervos; hematoma; dor; trombose e até embolia pulmonar.
A alta pode acontecer no mesmo dia. O cirurgião vascular que irá decidir sobre isso.
O paciente que passa por cirurgia de safena normalmente está recuperado entre 2 e 4 semanas. No caso da cirurgia com endolaser, o retorno ao trabalho pode acontecer após 7 dias.
É necessário tomar alguns cuidados em casa como repousar o máximo de tempo ou enquanto houver dor. Também é preciso manter as pernas elevadas e tomar a medicação indicada pelo cirurgião vascular.
O local da cirurgia deve ser mantido limpo e seco. O curativo deve ser trocado conforme indicação médica. O uso de meias elásticas para a compressão também é indicado.
Os pontos das incisões podem ser retirados entre 10 e 14 dias, a depender de cada paciente.
Por último, faça os retornos ao cirurgião vascular conforme pedido pelo profissional e caminhe segundo a orientação dele.
Em toda cirurgia, por menor que seja, pode haver complicação.
No caso da safenectomia, podem surgir coágulos, reações à anestesia, hematomas, redução de sensibilidade na pele, infecção na incisão, trombose venosa profunda e sangramento. Em alguns pacientes pode ficar alguma cicatriz.
Em caso de dúvida, marque uma consulta comigo e vamos conversar.
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