As doenças vasculares podem aparecer na criança ainda durante a gestação. Uma avaliação médica conseguirá identificar a gravidade delas e o melhor tratamento.
Você sabia que a doença vascular pode acontecer com qualquer pessoa e em qualquer época da vida, inclusive na infância?
Diferente do que muitos pensam, elas não atingem apenas as pernas e se apresentam de formas variadas das tão conhecidas varizes.
O cirurgião vascular Fábio Rocha explica que os problemas vasculares em crianças estão relacionados a uma má-formação que pode acontecer ainda quando a criança está no útero da mãe. E os hemangiomas (manchas avermelhadas) são os mais comuns.
Veja abaixo quais são os sintomas e tratamentos das doenças vasculares.
Hemangioma é uma formação vascular um pouco anormal. “Elas se apresentam como manchas avermelhadas, principalmente na face ou no dorso da criança”, explica Fábio.
Na maioria das vezes, a mancha se apresenta de forma plana, sem elevação e sem volume. “São vasos sanguíneos aumentados na região, uma má-formação vascular”, diz o médico. Em alguns casos, as manchas podem ser em alto-relevo.
Fábio conta que o excesso de vasos sanguíneos que formam essas manchas surgem quando a criança ainda está no útero. Como são muitos vasos sanguíneos, há um grande volume de sangue no local, por isso a cor avermelhada.
Os pais procuram o consultório apavorados com as manchas, mas é função do médico tranquilizá-los.
“Com o passar dos anos, esses hemangiomas diminuem e podem até desaparecer. Em alguns casos, podem permanecer na face ou em outra região do corpo, porém de forma benigna”, conta o cirurgião.
Ele alerta que, em algumas situações não tão comuns, o hemangioma pode ser grande. Os pacientes podem sofrer bullying na adolescência, o que os incomoda muito.
Quando o hemangioma tiver relevo, aí você deve se preocupar e procurar ajuda médica, alerta o médico. “Eles são mais preocupantes porque com o passar dos anos podem sangrar. Às vezes, a criança também pode sentir dor ou desconforto na região em que ele se apresenta. Em alguns casos, o tratamento é cirúrgico, com a remoção desse hemangioma”, explica.
Outra forma de tratamento é com medicamento injetável, que é colocado dentro do vaso sanguíneo e o faz secar.
A Malformação Arteriovenosa (MAV) é, como o próprio nome diz, uma malformação. “ Quando vasos e artérias se comunicam de forma não habitual, isso traz consequências para o organismo, que podem ser graves”, alerta Fábio Rocha.
Quando uma criança ou um adolescente tem a MAV, eles podem ter o desenvolvimento cardíaco afetado. Em alguns casos, a cirurgia resolve o problema. Já em outros casos mais graves, o paciente pode não resistir.
Grande parte das malformações ou até mesmo síndromes, que é o conjunto de sinais que a criança apresenta desde o nascimento, são diagnosticados ainda no pré-natal.
“Com exames de ultrassom, conseguimos identificar ainda quando a criança está no útero.
Os pais são alertados, e é feito acompanhamento pediátrico depois que a criança nasce”, fala o cirurgião.
Algumas crianças nascem com linfedema congênito, ou seja, com inchaço de algum membro como perna ou braço. Isso pode levar ao desenvolvimento de doenças vasculares.
Ele lembra que muitas doenças são tratáveis e outras nem tanto. A criança que apresenta doenças vasculares é exceção, não regra. A maioria das doenças vasculares acometem pessoas na vida adulta.
O tratamento, segundo Fábio Rocha, é feito de forma individual. “Às vezes o que serve para um paciente não serve para o outro”, orienta.
“Em alguns casos, é possível operar a criança ainda dentro do útero. Em outros casos a gente faz o acompanhamento e entra com medicação, caso precise”.
Se a criança tiver dores, desconforto ou sangramentos, o médico fará o tratamento adequado. Cada caso é tratado de forma individual. O importante é sempre lembrar que não existe uma idade certa para tratamento. Tudo é feito de acordo com o paciente e a necessidade dele.
Se a criança apresentar varizes nas pernas, é possível que exista alguma malformação arteriovenosa, fazendo com que o fluxo sanguíneo da criança fique alterado.
“Se isso acontecer e causar desconforto ou dor na criança, podemos entrar com alguns tratamentos, como uso de bandagens, faixas e meias de compressão”, explica o médico.
Ao notar algo diferente na criança, procure ajuda de um médico para fazer a avaliação.
O cirurgião vascular Fábio Rocha atende pacientes de todas as idades para uma avaliação clínica.
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