Como o diabetes aumenta o risco de erisipela

A erisipela é uma doença infecciosa que afeta a pele, enquanto o diabetes está relacionado à insuficiência de insulina. Apesar de serem condições distintas, uma pode agravar a outra.

Se combinadas, a gravidade do quadro também pode aumentar, reforçando a importância de manter o acompanhamento médico para que qualquer alteração seja tratada com agilidade e eficiência.

Para que você compreenda melhor diabetes, erisipela e como essas doenças se relacionam, o blog do Dr. Fábio Rocha preparou um conteúdo detalhado sobre o assunto. Continue a leitura para saber mais!

O que é erisipela?

Segundo o portal Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, a erisipela é um processo infeccioso da pele que pode atingir a gordura do tecido celular, e é causada por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos.

Os sintomas podem incluir fraqueza, febre alta, calafrios, mal-estar, dor de cabeça,  náuseas e vômitos. A pele pode apresentar vermelhidão e, em casos mais avançados e não tratados, necrose, que é a morte das células do local.

O tratamento é feito com um conjunto de medidas que são apontadas pelo médico, de forma que agir rápido é fundamental para evitar complicações. Assim como em outras enfermidades, se for diagnosticada no começo, a recuperação é mais rápida.

E diabetes, o que é?

Para entender a relação entre as doenças, é importante saber o que é diabetes. De acordo com o Ministério da Saúde, é uma condição causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, que é um hormônio que quebra as moléculas de açúcar no organismo.

Como consequência, as altas taxas de glicemia podem causar complicações em diversos órgãos.

O Atlas da Diabetes, da International Diabetes Federation (IDF), mostra que o Brasil tinha aproximadamente 16,6 milhões de casos da doença em 2024, valor correspondente a cerca de 10% da população adulta do país.

Ainda segundo o índice, o Brasil está entre os dez países com maior incidência de diabetes na população entre 20 e 79 anos.

Qual a relação entre erisipela e diabetes?

As bactérias que causam a erisipela entram na pele por meio de ferimentos que são chamados de portas de entrada. Podem ser picadas de inseto, micoses ou pequenos cortes e feridas.

O diabetes causa o comprometimento da imunidade, que aumenta a vulnerabilidade do organismo. Além disso, o corpo fica propenso a feridas causadas pelo ressecamento da pele e, por conta da má circulação, sua cicatrização pode ser demorada.

Fatores que podem facilitar a entrada das bactérias são os linfedemas, que são inchaços causados pela obstrução do sistema linfático, e as úlceras, comuns em pés diabéticos com ferimentos.

Assim, o diabetes não causa erisipela, mas pode favorecer o aparecimento da doença infecciosa, bem como tornar suas consequências mais graves se não houver tratamento adequado.

Como identificar erisipela?

Os sintomas iniciais são parecidos com os de uma gripe comum, como já citado, mas o avanço da doença pode causar outros sintomas, como dor, coceira e inchaço. São dois tipos de erisipela: a bolhosa e a necrotizante.

No primeiro tipo, como o nome já diz, são formadas bolhas na superfície da pele. Já no segundo caso, ocorre a morte das células do tecido, em um quadro denominado necrose.

É essencial manter-se atento ao surgimento dos sintomas de erisipela, principalmente quando se tem diabetes. O acompanhamento médico constante é a melhor forma de prevenção, seguindo orientações como manter uma boa higiene pessoal, cuidar da pele e tratar condições como o diabetes.

Quais são os tratamentos da erisipela?

Quando é diagnosticada nos estágios iniciais, o tratamento é feito com antibióticos de via oral, geralmente comprimidos.

Se não for detectada logo e estiver em uma fase já avançada, o procedimento é um pouco mais complexo. O processo varia de acordo com as orientações do médico para cada indivíduo, podendo envolver antibióticos de administração endovenosa e até mesmo a internação.

Tendo isso em mente, o ideal é estar em dia com os check-ups médicos para diminuir as chances de ser acometido por essa doença. Dessa forma, mesmo que a contaminação aconteça, o diagnóstico será feito no início, facilitando o combate à bactéria.

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