Ao pedir um exame de sangue de rotina, o médico pode verificar a condição do colesterol no organismo do paciente.
Mantê-lo dentro dos níveis considerados normais é essencial para uma vida mais saudável.
Neste texto, você entenderá a diferença dos tipos de colesterol (HDL, LDL e VLDL) e o que pode ser feito para que cada um deles fique dentro dos padrões ideais.
Colesterol é um tipo de gordura essencial para o bom funcionamento de células do cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração.
Ele é importante, pois ajuda na produção de alguns hormônios e vitaminas. Também forma ácidos biliares, que são substâncias que atuam na digestão.
É relevante entender que a composição do colesterol é única. O que vai mudar é o meio de transporte, ou seja, a lipoproteína a qual está associado. Ela pode ser de alta ou de baixa densidade, dependendo da composição, com funções diferentes. Vamos entender.
Lipoproteínas de alta densidade (HDL)
Conhecido como o colesterol “bom” do corpo, ele transporta o excesso de colesterol no sangue para o fígado, que o remove do organismo.
Lipoproteínas de baixa densidade (LDL)
Esse é conhecido como o colesterol “ruim”, pois leva ao acúmulo de placas de gordura em suas artérias, que pode causar doenças cardíacas.
Lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL)
Esse também é outro vilão do corpo. Ele contribui para o acúmulo de placas de gordura nas artérias. Entretanto, é diferente do LDL, porque carrega triglicérides, um outro tipo de gordura encontrada no sangue.
Quando o colesterol considerado “ruim” está em excesso no organismo, ele pode dificultar a passagem do sangue em alguma região do corpo, visto que se acumula dentro de veias e artérias.
Imagine uma grande avenida. Se ela tiver obstáculos como: semáforos, lombadas ou buracos, o trânsito irá fluir com mais dificuldade. Se ela for como uma autoestrada, sem obstáculos, o trânsito flui com mais rapidez.
Assim são as veias e artérias. Quando há acúmulo de gordura dentro delas, o sangue tem mais dificuldade de fluir, o que pode desencadear outras doenças por falta de irrigação sanguínea adequada.
Desta maneira , é muito importante controlar e não deixar o colesterol ruim acumular-se no organismo, para que problemas vasculares não apareçam.
É bom ressaltar que, de modo geral, o colesterol alterado não apresenta sintomas. Por isso, é importante fazer exames com regularidade.
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Fábio Rocha segue a linha da slow medicine com seus pacientes. É graduado em Medicina pela USP (Universidade de São Paulo / Ribeirão Preto) com residência médica em Cirurgia Geral, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.
Em 2005, Fábio ingressou na especialidade que exerce até hoje: angiologia e cirurgia vascular.
Após o término da especialização, em 2009, quando já atuava como cirurgião vascular em Ribeirão Preto, desenvolveu um modelo inédito experimental de “Aneurisma de Aorta Abdominal” e recebeu um importante reconhecimento durante o “Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular”. Junto ao Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, conquistou o primeiro lugar na principal categoria de trabalhos apresentados.
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