A demora na cicatrização de lesões ou feridas, especificamente nos membros inferiores, mesmo com o uso medicamentos ou pomadas, pode ser um alerta indicativo de úlcera vascular.
Uma doença que surge devido a problemas arteriais ou venosos, com caráter crônico e/ou intermitente, na maioria das vezes, levando ao acúmulo de sangue e ao rompimento das veias. Como consequência, surgem as feridas que podem persistir de duas a seis semanas, ou mais. Inchaços e escurecimento da pele também são sintomas que perduram.
Para saber quais os cuidados necessários, as opções de tratamento disponíveis e como evitar essa condição vascular, confira as informações a seguir.
As úlceras vasculares são feridas localizadas nos membros inferiores, consequências de doenças que afetam os vasos sanguíneos.
Essas lesões, em geral, apresentam dificuldades significativas no processo de cicatrização, o que impõem a necessidade de realizar curativos e cuidados diários como parte da rotina de tratamento.
Existem três tipos de úlceras: as venosas, arteriais e diabéticas (pé diabético), mas muitas vezes elas são mistas, ou seja, com mais de uma causa.
São as mais comuns, e ocorrem nas pernas, especificamente na região dos tornozelos e pés. Elas acontecem devido ao agravamento do quadro de insuficiência venosa, porque o sangue tem dificuldade de retorno. Ao longo dos anos, essa situação provoca alterações na pele e subcutâneo do paciente.
Os sintomas, geralmente, surgem com um escurecimento na pele, seguidos de ressecamento e coceira local, acompanhados de vermelhidão e pequenas fissuras. A presença de varizes também pode ser muito evidente.
Por outro lado, as úlceras arteriais são mais graves. Elas indicam a falta de circulação do membro acometido, resultado da oclusão dos vasos arteriais. A condição é de difícil cicatrização, e caso não tratadas, podem evoluir para a amputação do membro.
Além disso, existem alguns fatores de risco para a doença arterial obstrutiva periférica. São eles:
Já as úlceras diabéticas (pé diabético) acometem, principalmente, a região plantar dos pés, surgindo a partir de um pequeno calo devido à neuropatia diabética, que ocorre por lesões nos nervos dos pés e pernas, em razão das diabetes sem controle adequado. Elas podem evoluir para feridas maiores e ter o risco de uma possível amputação.
É importante ressaltar que todas essas condições são sérias, e dependendo do quadro do paciente, pode ter um intenso agravamento.
O tratamento da úlcera vascular vai depender do diagnóstico feito pelo médico vascular e/ou angiologista que vai definir em qual tipo de úlcera a ferida se enquadra.
Atualmente, existem várias opções de curativos modernos e cirurgias. Dessa forma, é recomendável procurar um especialista para que ocorra o tratamento o mais rápido possível.
É de extrema necessidade manter seus check-ups vasculares em dia, a fim de garantir a saúde do seu sistema circulatório.
Além disso, incluir algumas mudanças no cotidiano podem evitar o aparecimento das úlceras e outras doenças vasculares.
Seguir uma rotina de exercícios físicos, utilizar meias elásticas para melhorar a circulação, fazer caminhadas, ter uma alimentação equilibrada, evitar o uso de cigarros e não ficar em pé ou estar em uma mesma posição por muitas horas são alguns dos hábitos importantes para incluir em sua rotina.
O médico angiologista e especialista vascular, Dr. Fábio Rocha, sempre ressalta que “a prevenção é o melhor dos remédios”. Portanto, agende uma consulta agora mesmo e faça uma avaliação médica!
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