Você já ouviu falar em Síndrome de Cockett ou conhece alguém que já foi diagnosticado com a doença?
Também conhecida como Síndrome de Compressão da Veia Ilíaca, Síndrome de May-Thurner ou ainda Síndrome de Compressão Iliocaval, a doença é uma condição incomum na população em geral, mas frequente em pacientes com obstrução ou trombose iliofemoral esquerda sintomática, podendo conduzir à alteração venosa unilateral.
Neste texto, você verá o que causa a doença e o que pode ser feito para tratá-la. Vamos nessa?
A Síndrome de Cockett ocorre quando a veia ilíaca, responsável por drenar o sangue da pelve (incluindo: útero, ovários, intestino, bexiga, próstata etc.) e dos membros inferiores (coxa, perna e pés), fica bloqueada.
Normalmente, o bloqueio acontece onde a veia ilíaca esquerda se cruza com a artéria ilíaca direita, comprimindo-a contra a coluna vertebral lombar. A condição afeta cerca de 30% da população, porém nem sempre apresenta sintomas.
A doença costuma ser assintomática. Mas alguns sinais podem surgir. Os mais comuns incluem dor, inchaço e mudanças na cor da pele, além do surgimento de varizes, especialmente em casos de recorrência pós-cirúrgica, e, em situações mais graves, com comprometimento funcional do membro e úlceras varicosas.
Além disso, estudos médicos têm mostrado que essa condição pode causar dor pélvica crônica e varizes na região pélvica.
Em casos graves de compressão e bloqueio, pode ocorrer a formação de coágulos e embolia pulmonar aguda, e, em estágios avançados, a síndrome pós-trombótica, que pode resultar em limitação funcional do membro, úlceras varicosas e incapacidade para o trabalho.
Nas mulheres, a Síndrome de Cockett ainda pode causar dor, desconforto ou sensação de peso na região pélvica; dor durante ou após a relação sexual e ainda aumento do fluxo menstrual.
Como a maioria dos pacientes são assintomáticos, ao sentir algum dos sintomas, o paciente deve procurar um cirurgião vascular para uma consulta.
Após conversar com o médico, o profissional da saúde pode pedir alguns exames de imagem para auxiliar no diagnóstico como: ultrassom doppler colorido dos vasos pélvicos; angiotomografia; angioressonância magnética e ainda a flebografia de veia ilíaca ou ultrassom intravascular.
Em alguns casos pode ser colocado um stent no local obstruído para auxiliar na fluidez do sangue. Em casos mais graves, o cirurgião vascular pode sugerir uma cirurgia. Mas cada caso será decidido de acordo com o histórico do paciente.
Se ainda está com alguma dúvida sobre Síndrome de Cockett, você pode marcar uma consulta com o angiologista e cirurgião vascular Fábio Rocha.
Fábio Rocha segue a linha da slow medicine com seus pacientes. É graduado em Medicina pela USP (Universidade de São Paulo / Ribeirão Preto) com residência médica em Cirurgia Geral, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.
Em 2005, Fábio ingressou na especialidade que exerce até hoje: angiologia e cirurgia vascular.
Após o término da especialização, em 2009, quando já atuava como cirurgião vascular em Ribeirão Preto, desenvolveu um modelo inédito experimental de “Aneurisma de Aorta Abdominal” e recebeu um importante reconhecimento durante o “Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular”. Junto ao Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, conquistou o primeiro lugar na principal categoria de trabalhos apresentados.
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