Algumas doenças despertam preocupações extras não apenas pelas complicações que causam, mas também por se tornarem condições crônicas, ou seja, sem cura, como é o caso do linfedema.
Essa condição afeta o sistema linfático e é causada pela obstrução ou destruição dos vasos linfáticos e, na maioria das vezes, acomete membros superiores e inferiores.
Mesmo sendo crônico e acompanhado de alguns desafios, é plenamente possível que pacientes com linfedema vivam com qualidade de vida e continuem a desempenhar suas atividades rotineiras, graças a tratamentos eficazes que promovem o bem-estar e controlam os sintomas.
Pensando nisso, o blog do Dr. Fábio Rocha preparou este guia detalhado sobre o linfedema, seus principais desafios e como o tratamento impacta diretamente na qualidade de vida do paciente. Saiba mais!
Essa condição, que ocorre geralmente nos braços ou, com mais frequência, nas pernas, se manifesta quando há um acúmulo anormal de líquido linfático nos tecidos, o que provoca inchaço.
Tal acúmulo acontece quando há falhas no sistema linfático, responsável por drenar o excesso de líquidos e toxinas do corpo.
O problema pode surgir por malformações congênitas (linfedema primário) ou como consequência de cirurgias, infecções, traumas, radioterapia ou outras doenças que danificam os vasos linfáticos (linfedema secundário).
Além do inchaço, o linfedema pode causar a sensação de peso, dor e endurecimento da pele, exigindo acompanhamento médico e tratamento prolongado para controle dos sintomas.
Estima-se que mais de 150 mil novos casos de linfedema surjam a cada ano no Brasil. Em âmbito global, calcula-se que entre 140 milões e 250 milhões de pessoas convivam com a condição, conforme dados da Springer e da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).
A irreversibilidade do dano no sistema linfático é o motivo pelo qual o linfedema é considerado uma condição crônica.
Uma vez danificado, o sistema dificilmente recupera totalmente sua função de drenagem natural. Os vasos linfáticos lesionados ou destruídos não se regeneram de forma eficaz, o que impede o retorno normal do líquido linfático aos vasos sanguíneos.
Apesar de não haver cura, é possível controlar os sintomas e evitar a progressão da doença por meio de tratamentos contínuos, detalhados mais à frente.
Os sintomas do linfedema variam conforme o grau de comprometimento do sistema linfático e o tempo de evolução da doença, mas normalmente incluem:
Em casos mais avançados, deformidades são visíveis no membro afetado.
Por ser uma condição permanente, o linfedema pode trazer diversas limitações físicas e emocionais aos pacientes.
Entre os principais desafios estão o desconforto, as restrições funcionais em atividades do dia a dia, a necessidade de controle frequente do inchaço e o risco aumentado de infecções, como a erisipela, que pode agravar o quadro.
As alterações na aparência física podem afetar a autoestima, gerar insegurança e até sintomas de ansiedade e depressão.
Para evitar complicações, o diagnóstico precoce do linfedema é fundamental. Ao observar qualquer sinal da condição, é preciso buscar auxílio de um especialista em saúde vascular, que indicará os melhores cuidados e tratamentos.
Quando identificado nas fases iniciais, o tratamento é mais eficaz, pois ainda é possível controlar o acúmulo de líquido e prevenir o avanço do inchaço e da fibrose nos tecidos.
O tratamento inclui drenagem linfática, uso de meias de compressão, cuidados diários com a pele e exercícios físicos leves e orientadas, para ajudar a ativar o sistema linfático, evitando que o linfedema evolua para estágios mais graves e irreversíveis.
Se você tem linfedema ou está começando a sentir os sintomas da doença, agende hoje mesmo sua consulta com o Dr. Fábio Rocha.
Adepto ao Slow Medicine, o Dr. Fábio Rocha analisará sua condição com todo o cuidado e atenção, indicando as melhores terapias para o tratamento do linfedema, preservando sua qualidade de vida e bem-estar.
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