Embora o termo ainda gere dúvidas entre pacientes, a fístula arteriovenosa é uma condição médica que merece atenção, especialmente entre pessoas que realizam hemodiálise.
Afinal, compreender o que é essa condição, como ela surge e quais são os cuidados necessários pode fazer toda a diferença na qualidade de vida do paciente.
Pensando nisso, o blog do Dr. Fábio Rocha preparou um texto com as principais informações relacionadas à fístula arteriovenosa. Continue a leitura e saiba mais!
A fístula arteriovenosa é uma conexão anormal (ou, em alguns casos, cirurgicamente criada) entre uma artéria e uma veia. Essa ligação direta faz com que o sangue flua mais rapidamente da artéria para a veia, contornando os pequenos vasos capilares.
Essas fístulas podem surgir de forma espontânea, por má-formações vasculares, ou serem adquiridas após traumas, ferimentos por arma de fogo ou arma branca, ou até mesmo de forma cirúrgica.
Na maioria das vezes, a fístula é criada cirurgicamente no braço de pacientes com insuficiência renal crônica, para que possam realizar hemodiálise de forma eficaz, visto que é necessário o puncionamento da veia para o procedimento.
Afinal, essa condição proporciona um fluxo sanguíneo mais intenso e resistente, facilitando o acesso vascular durante o tratamento.
Existem dois tipos principais de fístulas arteriovenosas: as naturais (ou adquiridas) e as cirurgicamente induzidas.
Neste caso, vale destacar que a fístula é planejada e realizada por um cirurgião vascular. É o tipo mais comum entre pessoas em tratamento dialítico, sendo considerada a melhor opção de acesso vascular de longo prazo.
Em muitos casos, especialmente nos pacientes em hemodiálise, a fístula é monitorada e não apresenta sintomas problemáticos. No entanto, quando surge de forma espontânea ou traumática, pode causar:
Em situações mais graves, a fístula pode interferir na circulação normal, levando a complicações cardíacas ou vasculares.
Quem possui uma fístula, especialmente para hemodiálise, deve manter uma rotina de cuidados para evitar complicações como infecções, trombose ou mau funcionamento do acesso. Entre as principais recomendações estão:
Além disso, é fundamental manter um estilo de vida saudável, controlando fatores de risco como hipertensão, colesterol alto, tabagismo e diabetes, condições que também aumentam o risco de outras doenças vasculares, como a ateromatose carotídea, relacionada ao risco de AVCs.
O acompanhamento com cirurgiões vasculares é parte fundamental para um tratamento seguro para quem tem fístula arteriovenosa.
Além disso, ao notar qualquer alteração no funcionamento da fístula, como diminuição do fluxo, dor intensa ou sinais de infecção, é essencial procurar atendimento especializado imediatamente.
Se você está em busca de um atendimento médico especializado, humanizado e focado na sua saúde vascular, agende sua consulta com o Dr. Fábio Rocha, que atende na Clínica TAS, em Ribeirão Preto!
Com ampla experiência no diagnóstico e tratamento de doenças vasculares, o Dr. Fábio oferece acompanhamento completo para condições como fístulas arteriovenosas, varizes, tromboses, aneurismas, insuficiência venosa e arterial, entre outras.
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