A palavra aneurisma tem origem no grego e significa alargamento. Na medicina, ela é usada para designar uma dilatação permanente do diâmetro de um vaso do organismo. Considera-se como aneurisma quando essa dilatação está 50% acima do tamanho normal para aquele vaso.
O tipo mais comum de aneurisma é o de aorta que acontece no abdômen, imediatamente após as artérias renais se bifurcarem. No entanto, essa condição pode ocorrer em qualquer outra parte do corpo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular de São Paulo (SBACVSP), “o aneurisma da aorta pode ser encontrado em cerca de 2% da população acima de 50 anos, 5% em homens com mais de 70 anos e 20% em irmãos de pessoas que têm diagnóstico de aneurisma”.
A aorta é a principal artéria do corpo humano. São vários fatores que podem causar a dilatação dela. Entre eles está a degeneração de estruturas que compõem o vaso, como proteínas chamadas de colágeno e elastina, presentes na parede da artéria, o que faz com que o vaso perca elasticidade e resistência, desta forma aumentando seu tamanho progressivamente.
A maioria dos casos de aneurisma de aorta não apresentam sintomas, mas eles crescem de forma lenta e progressiva.
Em alguns casos, o paciente pode relatar situações como “um coração batendo na barriga”. A palpação feita pelo médico e exames, como ultrassonografia, ajudam a identificar casos de aneurisma de aorta. Tomografia ou ressonância magnética também podem ser solicitadas pelo médico.
As pessoas que têm casos na família, principalmente pais e irmãos, que possuíram algum tipo de aneurisma, devem fazer acompanhamento médico e exames de rotina, principalmente após os 55 anos.
Quando o aneurisma de aorta provoca sintomas é porque, provavelmente, uma situação mais grave já está ocorrendo. Dor abdominal ou nas costas são sinais de alerta e o médico deve ser procurado imediatamente.
Em casos mais graves, pode acontecer a ruptura da artéria ou a formação de coágulos na região afetada. Esses coágulos podem se deslocar pelo organismo, obstruindo outros vasos do corpo. A trombose total aguda do próprio aneurisma da aorta é um evento raro, mas de extrema gravidade.
No abdômen, pode pressionar o duodeno (resultando em episódios de vômito), a veia cava inferior (levando ao inchaço das pernas, com ou sem desenvolvimento de trombose venosa), o ureter (induzindo à obstrução do fluxo urinário do rim para a bexiga, ocasionando dor e, em estágios avançados, comprometimento da função renal) e as vértebras da coluna, ocasionando dor na área afetada.
No tórax, quando afeta o arco aórtico e a porção descendente da aorta, pode resultar em rouquidão (devido à compressão do nervo laríngeo recorrente) e/ou dificuldade para engolir alimentos mais sólidos, devido à compressão do esôfago.
A maioria dos aneurismas de aorta está associada à elevação da pressão arterial, dos níveis de colesterol e com o hábito de fumar. Dessa forma, esses fatores devem ser tratados e controlados.
Cirurgia pode ser uma opção de tratamento. Ela é feita para diminuir a pressão da parede dilatada da aorta, evitando assim a ruptura da artéria. No procedimento cirúrgico, que pode ser aberto ou endovascular, é colocada uma prótese dentro da aorta por onde passará o fluxo de sangue.
Quem vai decidir qual será o melhor tratamento para cada paciente é o cirurgião vascular, pois além de conhecer a doença, ele leva em conta o histórico de cada pessoa, o que faz com que indique a melhor opção de forma individualizada.
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